Segundo a Lei da Arma


O Corvo sobrevoava o deserto do Novo México. Atraído pelo chamamento do sangue, chegou a uma solitária montanha pintada em tons alaranjados. Abaixo, três figuras: um fora da lei, um ranger e um caçador de recompensas— três representantes do melhor e do pior que a espécie humana tem para oferecer— dançavam uma dança tão antiga como a própria existência: a dança da morte.
Texas Red. Filho perdido do povo Navajo e criminoso sanguinário, produto das tragédias que assolaram o seu povo.
Olhos-Azuis. Personificação estóica do velho oeste e da ideia de que as leis apenas existem porque homens poderosos asseguram a sua existência.
Forasteiro de Negro. Sádico e desprovido de quaisquer escrúpulos. Ele cospe na face das leis da sociedade e obedece apenas ao seu depravado e rígido código moral.
No final do dia, estes três homens demonstrarão que quando o homem despe as ilusões efémeras da sociedade apenas uma lei sobrevive— A Lei da Arma.


Título: Segundo a Lei da Arma
Autor: José Casado Alberto
Publicação: 2015
Editora: Chiado
Gênero: Ficção
Páginas: 203

Ola amores, tudo bem? A resenha de hoje é de um livro novo de um autor nacional que vem chamando a atenção por aí. Conhecem o José Casado Alberto?
Nascido a 11 de Novembro de 1990, José Casado Alberto foi criado nas margens da ria de Aveiro, local onde ainda reside atualmente. Desde cedo mostrou interesse pela arte do contador de histórias, desde o romance ao documento histórico, passando pelo filme, série ou videojogo.
Em meados de 2014, começou a formular a base daquele que se viria a converter no seu trabalho inaugural 

Segundo a Lei da Arma traz em sua narrativa, personagens  do velho oeste,  com a esperança de alcançar o êxito pessoal mas que acabaram muitas vezes confrontados com a justiça ou com a fatalidade do destino,  pistoleiros, homens da lei, caçadores de recompensa, fora da lei,  nativos americanos, interessado apenas na recompensa prometida, enquanto os encarregados de cumprir a justiça, os antigos xerifes, são agora pervertidos pelo veneno da corrupção. Onde se destacam o saloon,  local de jogatina, álcool e, eventualmente, prostituição, e a cadeia, onde reside o xerife. A tecnologia da época aparece frequentemente a fazer contraponto às cidades jovens, sem outra lei que não a da força e das armas. 
O enredo representa um verdadeiro duelo entre três personagens distintos: Texas Red, um índio que possui o sangue e violência em suas mãos, mas que dentro de si ao meu ver também carrega ideais nobres; O Ranger, um soldado que busca a justiça e luta por seus ideais, mesmo tendo de recorrer à violência, ele busca a justiça; O Forasteiro, um sujeito que ao meu ver não passou de um caçador típico de recompensas, e que através de seus meios consegue ter o que quer.
"No fim do dia só os vivos comem os mortos, esses sortudos, são comidos."

"Segundo a Lei da Arma"
conseguiu prender a minha atenção do início ao fim através de suas história de aparência simples, mas de conteúdo complexo. Sem sombra de dúvidas, uma leitura de Faroeste mais do que recomendada. É uma história surpreendente que pode te prender até a última página. O livro tem um final que eu gostei bastante, a história toda nunca chega a ser algo clichê, e esse final foi bem pensado, deixando o leitor com gostinho de quero mais.



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