Entrevista com o Escritor Luiz Asaf
Entrevista com o escritor Luiz Asaf autor de Luiz Asaf e o Elo Animalium e Contos da Mãe Verde
1-Lendo um romance, vendo um filme, uma novela, gostaria de mudar o final? Citar exemplos?
R: Quem nunca sentiu vontade de fazer isso. Em O Senhor dos Anéis, não mataria Smeagol. Em Harry Potter não mataria Dolby nem Dumbledore. Nossa! No filme “Moulin Rouge” acho que Satine deveria casar com o Christian. Na novela “Celebridades” Queria que a vilã Laura fugisse e não morresse. Rsrsr ... Enfim várias vezes tentei mudar alguns finais e fatos.
2 - Qual foi o seu primeiro e decisivo ato literário?
R: Meu primeiro ato literário decisivo foi escrever e publicar minhas obras, decidindo dividir meu universo particular com o mundo.
3 - Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
R: Desde pequeno sempre disse a todos os amigos e familiares que deixaria minha marca no mundo e que as pessoas se lembrariam dos meus feitos, não importa quais fossem, mas que seriam bons. Quando completei 14 anos, sonhei com a minha primeira história que será publicada no inicio do ano que vem "O PRINCÍPE LUZ". Depois não parei mais, toda páscoa escrevia um conto em um local diferente, esses contos deram origem ao livro "CONTOS DA MÃE VERDE". No ano de 2011 ganhei minha princesa Kiara, fonte de inspiração para o livro "Luiz Asaf e o Elo Animalium". Antes não queria seguir carreira, pois não acreditava que meus textos eram bons. Após apresentá-los para alguns mestres da faculdade e amigos próximos, e eles me dizerem que eu estava sendo egoísta em guardar os textos só para mim. Eu decidi publicá-los e seguir carreira.
4 - Além de escrever, o que mais faz?
R: Além de escrever, eu trabalho como supervisor de operações, da região Nordeste, de uma empresa que terceiriza mão-de-obra para a Petrobrás. Trabalho também como modelo de algumas marcas e produzindo eventos.
5 - No assunto Finanças, mas, do ponto de vista material você vive de quê. Quem paga as contas do mês?
R: O trabalho de supervisão é o mais rentável e o que me mantém, os outros são mais por lazer, mas meu sonho era viver das vendas com meus livros e trabalhos artísticos. Enquanto esse momento não chega, procuro conciliar as responsabilidades e sonhos.
6 - Música de fundo é indispensável?
R:Com certeza. Rsrs. Costumo ouvir música clássica e instrumental enquanto escrevo. Sou fã do grupo "The piano guys" e amo escrever ouvindo músicas temas da Disney instrumentais.
7 - É notívago ou só cria à luz do dia?
R: Todo momento, é um momento para escrever. Ás vezes não estou em casa quando uma ideia vem, daí eu anoto no celular ou tablet, para não esquecer. Portanto com lua ou sol, eu escrevo. Rsrs... Mas costumo escrever mais à noite. Me consideraria um notívago.
8 - Seu principal critério para a escolha de uma leitura é o título, o autor ou o assunto?
R: O assunto, sempre. Embora eu seja fã de alguns autores, mas às vezes nem todos os títulos que eles escrevem me atraem.
9 - O mais difícil: a primeira ou a última frase?
R: A última frase, sempre corta o coração. É o momento em que nós autores, sabemos que nossas histórias vão finalizar, ou pausar. Sem contar, que o final deve estar de acordo com todo o contexto do livro e isso é uma tarefa bem difícil, principalmente quando a estória é longa.
10 - O seu primeiro leitor: você, seu gato, um parente, amigo, editor? Ou convoca a gangue inteira para a avant-premiére?
R: Minha primeira leitora foi a minha prima Victória Alcântara, toda vez que finalizava uma estória, entregava a ela para ver o que achava.
11 - Quais eram seus passatempos que te levaram a querer contar histórias?
R: Sempre gostei de contar histórias e de ler também. Até que decidi criar minhas próprias histórias e compartilhá-las com o mundo. Não tive um passatempo, comecei escrevendo num diário, que chamava de grimório, pois admirava a religião wicca.
12 - De onde vêm os seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos?
R: Em algumas histórias, os personagens já vêm prontos, eu apenas coloco um pouco de mim em cada um deles, para moldar as suas personalidades. Porém em outras eu me baseio em pessoas e reais e fatos.
Por exemplo: Kiara é a imagem fiel da minha cadela. O elo Animalium tem uma série de fatos reais mesclados com o lúdico. Embora a história já tivesse aparecido pronta para mim.
13 - Qual de suas obras/personagens é seu favorito? Porque? O que ele significa para você?
R: Sem sombra de dúvida a Kiara do livro "LUIZ ASAF E O ELO ANIMALIUM", é a minha favorita, pois é o retrato fiel da minha cadela, que amo bastante e representa muito para mim. Se o leitor observar, ela é o que falta em Luiz, um completa o outro. E é exatamente assim na realidade. Confesso que a Mãe Verde, não fica atrás, ela está presente na maioria das minhas histórias. Ela é uma espécie de conselheira, um guia espiritual. Amo demais essas duas personagens.
14 - Alguns fatos sobre você?
R: Sou solteiro, apaixonado por animais, Amante do cinema e das artes. Adoro conhecer novos lugares, amo viajar. Não resisto a filmes infantis e animações gráficas. Sou bastante perfeccionista e exigente. Tenho medo de espirito, odeio mentira. Ainda quero montar em um elefante na África e mergulhar com golfinhos e tubarões. Rsrsrs!
15 – Curiosidades sobre seus livros?
R: “Luiz Asaf e o Elo Animalium” não seria uma obra de literatura fantástica e sim um romance com uma narrativa baseada na convivência entre eu e a minha cachorra Kiara, por isso leva o meu nome. Ainda sobre o “Luiz Asaf e o Elo Animalium”
Adianto que é uma trilogia e que perderemos alguns personagens queridos na sequência. A Mãe Verde è uma personagem que está presente em todas as minhas obras. Em “Contos da Mãe Verde” O Kim do conto “Lunangels” é o meu alter ego. O conto “A princesa do Castelo de Areia” foi escrito, após uma conversa com a minha mãe. Preparem-se para a continuação de Luiz Asaf e o Elo Animalium, ela será de tirar o folêgo.
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Gostei muito da entrevista, o Luiz é um fofo e muito educado. Desejo muito sucesso para ele.
ResponderExcluirBeijos!
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