Olá pessoas, hoje venho resenhar um livro muito incrível!!(Imagine uma voz super animada).
Da Darkside Books, o livro psicose foi escrito em 1959 e relançado esse ano no Brasil depois de 50 (ênfase no '50') anos fora de circulação. 
Fora isto, foi adaptado para o cinema, no ano seguinte à sua publicação original, pelo incrível Alfred Hitchcock, de "Um Corpo Que Cai", "39 Degraus", "Os Pássaros" e muito mais.
Mas não falemos da genialidade do meu querido Alfredinho, mas do Robert, né, afinal o foco aqui é literatura ( concorda, Pri? Concorda!) 
A história, em seu início, segue a jovem Mary Crane, uma secretária de uma imobiliária. Ela sonha em casar-se com Sam, que conhecera em um cruzeiro, e que alega que o motivo que os impede de casarem-se seriam as dívidas do moço. Com isto em mente, e uma baita sorte que quem dera eu tivesse oportunidade aparentemente perfeita, Mary põe as mãos em 40 mil dólares de seu patrão! UHU QUARENTA MIL DOLETAS BABY ESSA MARY É SORTUDA

Lembrando que o livro se passa lá na década de 50, então 40 mil doletas era dinheiraço.

Nervosa, agitada e com milhões de planos em mente, a moça decide fugir da cidade com o dinheiro e apenas depois ir procurar por Sam. Para driblar a polícia e qualquer enxerido que pudesse estar em seu cangote, ela troca de carro mais de uma vez. E na estrada acaba por pegar uma chuva torrencial e ir parar (tananananaaaa) no Bates Motel.

Sem smartphones, sem facebook, sem um livro para ler, ela aceita ir jantar com o gerente do lugar. Um cara... estranho (risos maléficos).
No livro ele é gordo.

Norman Bates, um homem de meia-idade, solitário e atrapalhado gerencia o hotel. Ele vive com sua mãe em uma casa nas redondezas e instantaneamente apaixona-se por Mary. E apaixona-se tão loucamente que entra em conflito com sua própria consciência por causa de seus atos (aquele infame buraquinho na parede). A partir daí, nos surpreendemos a cada página, a cada linha. A trama fica cada vez mais envolvente ao mudar de foco e ritmo, e sermos introduzidos ao trio procurando Mary, Sam, Lila e Arbogast (nem sei pronunciar esse raio de nome ainda). Bloch sabe muito bem entrelaçar a trama e amarrá-la de tal forma que nos apaixonamos por cada reviravolta. Nos chocamos com Norman, mas não por ser um ~completo doido~ mas por assemelharmos-nos tanto com ele. O final é surpreendente e incrível. Depois de ler este livro, ansiamos devorá-lo novamente, porque a história adquire outro peso. Mais macabro, mais sombrio, mais interessante. 

Um livro cinco estrelas, seis, mil. Muito bem escrito, poeticamente cruel, cruelmente arrebatador. E arrebatadoramente perturbante. Este livro fica com você muito após encararmos o ponto final, com aquele vazio característico do fim de um livro excelente. 

Vale ressalvar a incrível edição da Darkside Books.

E para atiçá-los ainda mais, retomo...
...incrível...
...perturbador...
...poético...
...macabro...

...e baseado em fatos reais...


3 Comentários

  1. Caraca, esse livro parece ser meio assustador kkkkkkkkkk Eu já tinha ouvido falar e fiquei mó Oo com o título, mas imagina lendo? Creio que seja legal, mas precisa de atenção dupla para cada situação, por se tratar de um assunto não tão visto por aí, é bom pegar as mensagens das entrelinhas, né? Sua resenha foi um arraso! E o seriado é baseado neste livro?! Woooow
    Bjs!
    www.thoughtsandadventures.com.br

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    1. Esse livro é incrível, você precisa ler *-* Sim, sim, tem muito nas entrelinhas. É aquele tipo de livro que você precisa ler duas vezes, porque depois de saber o final você fica "Holy shit, como eu não notei isso na cena x?"
      Obrigado por comentar e desculpa ter visto só hoje amore.
      Abraços psicóticos.

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    2. E obrigado por comentar, que ótimo que gostou da resenha. O seriado me pareceu uma sátira com aqueles smartphones :p
      Assiste ao filme do Hitchcock, ouso dizer que supera o livro Shhh! Ninguém pode saber kkkk

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Ola divirta-se fica a vontade sua opinião é muito importante para nossa equipe
bjks até a proxima. *-*

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