Entrevista com o escritor Carlos H Barros
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Sim. Faço resumos do conteúdo de um capítulo antes de começar a escrever.
2-Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Sim. Meu plano é me dedicar exclusivamente à escrita.
3-Música de fundo é indispensável?
Não é indispensável, mas, normalmente, escrevo ouvindo música. Escolho o estilo de acordo com o momento da história que estou escrevendo.
4- É notívago ou só cria à luz do dia?
Escrevo em qualquer horário. Minha dificuldade é encontrar esse horário. Consigo mais tranquilidade à noite, mas não por opção e sim porque é o horário mais disponível.
5-Seu principal critério para a escolha de uma leitura é o título, o autor ou o assunto?
Olho sempre o assunto. Não me guio pelo autor ou pelo título.
6- O mais difícil: a primeira ou a última frase?
A primeira. É o cartão de visitas para o leitor. O primeiro capítulo é o mais importante.
7-O seu primeiro leitor: você, seu gato, um parente, amigo, editor? Ou convoca a gangue inteira para uma avant-premiére?
Meu primeiro leitor é minha esposa. Ela lê conforme eu libero os capítulos. Depois de o livro estar pronto, envio para amigas donas de blogs para saber a opinião.
8-quais eram seus passatempos que te levaram a querer contar histórias?
Séries, livros, quadrinhos, filmes, desenhos... qualquer mídia que contasse uma história.
9-De onde vêm os seus personagens? são inspirados em pessoas reais ou em fatos?
São todos fictícios, mas a aparência física, eu me baseio em modelos reais. Tenho a ideia de como o personagem será e procuro a foto de alguém com as mesas descrições. Aí adiciono detalhes.
10-alguns fato sobre você?
Cresci e moro em Belo Horizonte. Quando terminei o ensino complementar, fui fazer a faculdade em Lisboa, Portugal. Estudei e trabalhei quatro anos em Lisboa, e então voltei para o Brasil. Tenho várias histórias guardadas desde criança e Fugitivos é a primeira delas que coloco no papel.
11-curiosidades sobre seus livros?
Inicialmente, Fugitivos era para ser um livro de ação, uma distopia. Os personagens teriam poderes e seriam persseguidos por causa deles. Acabei optando por uma história mais real, sem qualquer trecho de fantasia.
De onde vem a amizade?
O que é necessário para se ter uma vida melhor?
Caio, um carioca de 15 anos, perdeu os pais em uma tragédia e foi morar com a avó em Belo Horizonte. Traumatizado pelo incidente que vitimou sua família, ele não tem mais desejo de retomar sua vida. Até que conhece Fernanda, uma menina de 15 anos, que protege o irmão Jonas, de 11 anos, do temperamento violento do pai. Ao mesmo tempo, Caio fica amigo de Gabriel, um rapaz de 17 anos, e Bianca, a irmã de 5 anos. Os dois perderam a mãe, por ela ser viciada e ter sofrido uma overdose, e o pai está preso. Ficam sob a tutela da Justiça e do irmão mais velho, de 20 anos, que apoia o pai em planos escusos para melhorarem de vida.
Em Fugitivos, acompanhamos o amor nascer entre Caio e Fernanda, sentimento que será o catalisador de uma briga, que colocará em risco a segurança dos dois, e a força da amizade que surge entre os cinco jovens, de forma tão intensa, que o drama de cada um deixa de ser individual e passa a ser de todos. No momento em que suas histórias se misturam, eles precisam fugir para salvarem suas vidas. Nessa corrida emocionante, que atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Pernambuco, mais de dois mil quilômetros, iremos descobrir seus sonhos, seus medos, suas tristezas e suas alegrias, tudo envolto por muito suspense, perigo, romance e reviravoltas surpreendentes.
