Há segredos muito bons para serem guardados — e livros muito bons para serem esquecidos. Sydney sempre viveu à sombra do irmão mais velho, o queridinho da família. Até que ele causa um acidente por dirigir bêbado, deixando um garoto paraplégico, e vai parar na prisão. Sem a referência do irmão, a garota muda de escola e passa a questionar seu papel dentro da família e no mundo. Então ela conhece os Chatham. Inserida no círculo caótico e acolhedor dessa família, Sydney pela primeira vez encontra pessoas que finalmente parecem enxergá-la de verdade. Com uma série de personagens inesquecíveis e descrições gastronômicas de dar água na boca, Os bons segredos conta a história de uma garota que tenta encontrar seu lugar no mundo e acaba descobrindo a amizade, o amor e uma nova família no caminho.



Resenha:

Livro: Os Bons Segredos
Autora: Sarah Dessen
Editora: Seguinte
Edição: 2015
Paginas: 403

É impossível não se envolver com os livros da Sarah Dessen. Amei a forma como a autora descreve as dificuldades enfrentadas pelos jovens adultos, narrando com riqueza de detalhes o quanto a vida pode ser cruel nessa idade.
Personagem central da história, a jovem Sidney é bonita, inteligente, mas também é a filha deixada de lado, que sempre viveu à sombra de seu irmão Peyton, e nunca se importou com isso, sua vida muda literalmente da noite pro dia quando seu irmão sai de uma festa embriagado e atropela um adolescente no caminho, deixando-o paraplégico. Após esse acidente, Peyton é preso mudando todo o mundo que Sidney vive.
Após a prisão do irmão as coisas mudaram, tanto financeiramente quanto emocionalmente, contenção de despesas e etc..., mas o que mais assusta a jovem é a mudança dos pais. Eles nunca prestaram muita atenção nela, mas tudo piorou depois que eles passaram a focar na liberdade do filho mais velho. Sydney se sente solitária na própria casa. Ela sente falta dos pais e do irmão, ao mesmo tempo em que não aceita e entende suas atitudes. Para ela o irmão precisa pagar pelo que fez, seus pais precisam aceitar o crime do filho mais velho. Sydney precisa recomeçar, um colégio novo, novos amigos, Assim, inicia uma nova fase em um colégio público, onde ira conhecer Os Chatham, uma família onde ela ira encontrar amizade, companheirismo e amor.
A relação da Sydney e do seu irmão melhora no decorrer da trama, o jovem que é constantemente apresentado como um delinquente, que teve todas as oportunidades de crescer na vida e as desperdiçou. ao longo da história a autora mostra que nem tudo é como parece, que as atitudes dele não podem ser justificadas mas sua personalidade sim. ver Sydnei finalmente entender quem verdadeiramente é seu irmão. pra mim foi a melhor parte da trama Outro ponto que amei foi a participação da família Chatham na história. Eles são os grandes responsáveis pelo amadurecimento da Sydinei, afinal eles apresentam para ela o que é ter amor familiar, o que é contar com amizades verdadeiras, e como é levar uma vida feliz mesmo diante das dificuldades do dia a dia, e surge um romance entre Sydney e Mac, um dos filhos dos Chatham.
"[...] Quando nos vemos diante da coisa mais assustadora, só queremos voltar atrás, nos esconder no nosso lugar invisível. Mas não podemos. É por isso que o importante não é apenas sermos vistos, mas ter alguém que nos veja também."
A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.
As famílias como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente. Nesta perspectiva, as funções da família regem-se por dois objetivos, sendo um de nível interno, como a proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível externo, como a acomodação a uma cultura e sua transmissão. A família deve então, responder às mudanças externas e internas de modo a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros
A antiga disputa pais e filhos, entre irmãos pelo afeto do pai ou da mãe ou de ambos, ou pelos afetos de determinado irmão ou irmã estão no escopo do desejo, onde sempre é possível perceber em uma fala algo de incestuoso, seja pela narrativa dos afetos ou das ações. Estar no mundo é participar de suas relações sociais, onde há sempre o que desvendar enquanto significante.

Os bons Segredos é uma leitura envolvente, reflexiva, fácil de ler e se encantar. Os Bons Segredos conquistou um lugar no meu coração. 

A amizade leva a um sentimento de altruísmo e lealdade, ao ponto de colocarmos os interesses do outro à frente de seu próprio interesse. Amizade resume-se em lealdade, confiança e amor, seja fraterno ou mais profundo.







Não há muito da trama de Os Pássaros que possa ser revelada sem entregar o filme. Tudo o que disser é muito. E não o que possa ser dito sobre Os Pássaros que resuma sua profundidade. Tudo o que disser é pouco.
Desde seu lançamento em 1963, o filme manteve uma questão. "Por que os pássaros de Bodega Bay comportam-se daquela maneira?".
A resposta? Nem o próprio Hitchcock tinha.

Inovador para o seu tempo, The Birds (que levou o Oscar de Melhores Efeitos Visuais) nos traz uma atmosfera caótica, apocalíptica, opressora, desafiadora. Tudo é estranho, tudo está fora de seu devido lugar.

Cena de Melanie sendo falsiane
A trama inicia-se quando Mitch (Rod Taylor) entra em uma loja de pássaros para comprar lovebirds, com os quais presenteará sua irmã caçula. Uma jovem e impulsiva Melanie Daniels (Tippi Hedren), faz-se passar por uma vendedora para aproximar-se do homem, por quem desenvolve um certo interesse. Interesse este que a faz dirigir até a cidade onde ele passará o final de semana com a mãe e a irmã para levá-lo os pássaros.
No entanto, no caminho para a casa de Lydia (Jessica Tandy), mãe de Mitch, Melanie é atacada por uma gaivota, o primeiro de muitos pássaros a agir estranhamente na cidade.

A atmosfera do filme é em parte romântica — a subtrama do romance de Melanie e Mitch — e em parte um filme de sobrevivência — os repentinos e sucessivos ataques dos pássaros.
Com um roteiro forte e inteligente, o filme busca conceitos do cinema francês (nouvelle vague), estabelecendo um final incerto e intrigante, que dá margem à inúmeras interpretações.
E talvez a principal "face" do filme — a que mais se destaca — não seja o romance entre Mitch (o típico advogado da cidade grande, mas que valoriza o sossego da cidade pequena) e Melanie (a mimada filha de um dono de jornal, acostumada a viagens luxuosas e futilidades), mas a saga de Melanie na tentativa de conquistar a confiança de Lydia, que se mostra uma mãe possessiva e com um medo irracional de abandono.

O filme é um ótimo exemplo da genialidade de Hitchcock, que com uma trama simples, sem trilha sonora, utilizando apenas do talento de seus atores e um roteiro eficiente (inspirado em um conto de Daphne Du Maurier), consegue criar tensão, expectativa, empatia, surpresa e estranhamento no público, mesmo após mais de 50 anos de sua estreia original.





Da Autora Larissa Barros Leal

Da Editora Novo Século – Talentos da Literatura Brasileira

De 2014

Com 271 páginas 

    Vou começar falando que me surpreendi muito com esse livro, quando conversei com a Larissa e ela me mandou a sinopse tive apenas uma vaga noção de como seria a historia, preciso dizer que todas as expectativas foram de longe superadas!

    No começo, a história apresenta vários personagens (muitos mesmo) de nacionalidades variadas, fazendo coisas diferentes. Para quem tem dificuldade de associar o nome com a participação na historia, pode ser um pouquinho confusa a leitura... Mas calma, tudo se resolve nas ultimas paginas!

    Como o próprio titulo do livro diz, a personagem principal nessa história é a Érica, uma menina de Fortaleza prestes a completar 15 anos com direito a festona e tudo! Seu melhores amigos eram Thiago, Lucia, Daniel, Lisa e sua prima Tessalia.

“Vai ser estranho fazer isso sem o Daniel, pensou Thiago enquanto ele, Lisa, Tessalia e Lúcia iam ao Instituto Peter Pan.”

    Após encontrar seus pais mortos (não é spoiler, essa informação já esta na sinopse da contracapa do livro”), Érica se vê frente a uma alternativa inusitada: ela é convidada a se juntar a uma organização que treina agentes mirins órfãos para as mais diversificadas missões.

    Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Pequim, Chang e seus amigos Ling, Wu e Xiaoli se encontram superpreocupados com o sumiço do pai de Chang. Eles tem varias teorias sobre o que aconteceu, dentre elas sequestro, assassinato ou suicídio. Uma detetive particular, Mia Stravinsky é convocada para tentar solucionar o caso.

“Chang estacionou o carro em frente à casa onde funcionava tanto um A.A. (Alcoólicos Anônimos) quanto um F.A. (Fumantes Anônimos). Ele e Ling saíram do carro e caminharam até o portão da casa.

    Em moscou, Ivan e Kátia tentam superar a morte de todos os seus amigos que morreram em uma explosão na balada que curtiam juntos e ao metro próximo a balada.. Os dois foram uns dos poucos sobrevivente. Um dia eles conhecem Viktoria Dmitriev, uma policial nova na cidade que os ajuda a entender o que aconteceu naquela noite tenebrosa.

    No Cairo, os lideres de uma ONG em prol do islamismo estão enfrentando ameaças para que se juntem a uma organização denominada Ordem das Doze Tribos de Israel, entre os lideras há uma divergência de opiniões sobre se aliar a essa Ordem ou não. 

    Mahara Hakim se juntou a Jamil Fayd, Mohammed e Iasmim Anish lideres da ONG para se tornar a embaixadora em outros países e propagar o islamismo.

“Essa não é Mahara. Não pode ser. A mulher usava jeans escuros e uma jaqueta vermelha de manga longa que cobria a blusa por inteiro. Os cabelos loiros e lisos estavam pela primeira vez à mostra. Era o rosto que a identificava.”

    Em Washington Natalie, Meredith, Ashley e Jude são sequestrados para que o pai de Natalie passe informações secretas sobre o governo americano.

“Natalie tentou gritar, mas o que saía de sua boca amordaçada eram gemidos. Não adiantava espernear; braços e pernas estavam amarrados.”

    Uma moça chamada Rachel Madison acaba se infiltrando na central da ODTI para tentar identificar o que a Organização vem tramando e como ela poderá interferir.

    Também preciso falar de Arnold Klein, Presidente do Banco Europeu, Derek e Sofia, agentes da Europol.

“DeGalle se recostou na cadeira. Avaliou Sofia tentando saber se era confiável. Não sorriu. Ao contrario do que muitos podem pensar, sorrir não é a forma mais adequada de transmitir confiança. O outro pode perceber suas reais intenções.” 

    O livro é excelente! A trama foi toda muito bem tecida e fecha perfeitamente. Não posso dar mais detalhes porque seriam spoilers e não seria legal (risos), mas posso dizer que durante a leitura me vi imersa naquelas historias de filme americano sobre espiões (muitos risos).

    Indico Érica para quem curte historias que envolvam ação, suspense, planos diabólicos, guerras eminentes e mistérios. Esse livro contem todas essas características e muito mais!

“Arnold sabia que essa lição seria logo esquecida. Fora ensinada ao longo da História e jamais aprendida. Tudo o que podia esperar era que demorassem a esquece-la dessa vez e que sua maior preocupação continuasse a ser a sujeira das lentes de seus óculos.”


E viva a sétima arte!
Olá pessoal. Faz o maior tempão que não escrevo aqui, hein. Saudades de vocês!

Então...
Faz tempo, também, que venho querendo incluir aqui no blog uma coluna sobre cinema. Já fiz posts sobre filmes antes. Mas o que quero propôr aqui é algo bem mais específico. Resenhas de filmes, etc.
Espero que gostem da novidade!
(isso inclui a Pri, a quem não consultei antes de executar a ideia)


Livro: NO SEU OLHAR
Autor: Nicholas Sparks
Editora Arqueiro
432 páginas
1ª Edição


Sinopse:

Filha de imigrantes mexicanos, Maria Sanchez é uma advogada inteligente, bonita e bem-sucedida que aprendeu cedo o valor do trabalho duro e de uma rotina regrada. Porém um trauma a faz questionar tudo em que acreditava e voltar para sua cidade natal, a pequena Wilmington. 

A cidade também é o lugar que Colin Hancock escolheu para se dar uma segunda chance. Apesar de jovem, ele sofreu mais violência e abandono do que a maioria das pessoas. Também cometeu sua parcela de erro e magoou mais gente do que gostaria. Agora está determinado a mudar de vida, tornar-se professor e dar às crianças o carinho e a atenção que ele próprio não teve. 

Colin e Maria não foram feitos um para o outro, mas um encontro casual durante uma tempestade mudará o rumo de suas histórias. Ao confrontar as diferenças entre os dois, eles questionarão as próprias convicções. E ao enxergar além das aparências, redescobrirão a capacidade de amar.



Da Autora M. Deméter

Da Editora Garcia

1º edição

Com 312 páginas

Páginas amareladas

Capa com orelha

Esse livro com certeza entrou no meu top 10 da vida! Eu amei de mais cada personagem, capitulo, cada fala... A história foi inteira perfeita!
Após tantos elogios vocês devem estar curiosos para saber mais sobre o que se trata essa história ne?! Calma, não se desesperem... 

Imagine um mundo feito de sonhos, um mundo onde apenas quem acredita em sonhos pode entrar, então, a história do livro se passa nesse mundo chamado de Sonhar e na nossa realidade.

A história gira em torno de 5 personagens: 

Vivian, uma moça que foi abandonada quando criança e cresceu em orfanatos sem o amor de uma família para guia-la; 

“Odiava a resposta de sua pele com o choro. Amava seu ruivo e seu tom pálido, talvez gostasse até mesmo das quase imperceptíveis sardas, mas odiava a facilidade em que a pele se alterava do branco ao rosado, fosse por vergonha ou por choro. Odiava como nenhuma mascara podia esconder a reação natural do rosto.”

Felipe, o sonho de Vivian;

Antony, um senhor já de idade que conquistou o sucesso publicando livros sobre a realidade; 

Anne, uma menininha linda e encantadora, neta de Antony e filha de Helena; 

“A mãe sabia muito bem que seria impossível convencê-la do contrário. Anne sempre fora assim, invocava com alguma coisa e não desistia dela por nada.”

Helena, uma mulher de meia idade, influenciável pelo marido, mãe de Anne e filha de Antony; 

Ai você se pergunta qual a relação entre esses personagens? Bom. A Vivian era recepcionista da editora que publicava os livros de Antony, eles sempre tiveram uma relação muito agradável, pode-se dizer que eles até tinham uma bela amizade. SPOILER ALERT (o livro já começa assim, me esculpem) – Mas tudo mudou quando Anthony veio a falecer. #CHATIADA

“Acreditar em Antony era aceitar que verdades e mentiras podiam se misturar. E, dessa forma, que contrastes podiam ser bem-vindos e que sua vida talvez não precisasse ser tão cinza. Acreditar em Antony era aceitar que ela poderia transitar, não só entre o preto e branco, mas talvez entre todas as cores que desejasse.”

Após a morte do pai, Helena é obrigada a ir até a editora resolver os assuntos pendentes em relação aos livros publicados e direitos a serem pagos. E nessa ida a editora acaba sendo obrigada a levar a filha.

Vivian e Anne também tinha um bom relacionamento, porem as duas acabaram se afastando um pouco devido ao desagrado de Helena em relação a essa amizade peculiar.

“Mas era assim que o amor funcionava, vinha de fininho, escondendo-se a cada instante até que, grande de mais, já não podia ser descartado ou mascarado. Até que inundava sua vida e já não era possível fugir dele. Até que fosse real demais para não percebê-lo.”

No dia da visita a editora, Anne fica desespera ao tentar levar os livros sobressalentes do avô para casa e ser barrada por seu padrasto. Notando o desespero da criança, Vivian acaba se oferecendo para guardar os livros até que Anne possa lê-los.

Com os livros em mãos, Vivian acaba descobrindo que um deles estava dedicado a ela pelo próprio Antony e decide procurar por mais dedicatórias nos outros livros. Em sua busca, encontra um livro com fotos de Helena gravida e uma dedicatória para ela e decide que precisa entregar o livro a ela.

Vou pular o que acontece a seguir, pois seria um spoiler GIGANTE (risos).

Lembra que falei de um tal Felipe? Então ele é o sonho da Vivian, ela o criou no Sonhar mesmo sem saber que isso era possível e o faz com todas as características que a completavam.

“Bastava o corpo quente dele quebrando um pouco o gelo dela. Bastava aquela presença, aquele contato. Aquele momento. Bastava que sua existência tornasse a dela um pouco mais suportável.”

Claro que foi amor à segunda vista ne (risos). Todas as noites em que ia dormir Vivian se via sonhando com aquele rapaz lindo que parecia saber tudo sobre ela...

“Os sentimentos eram todos dela. Mas ele podia perceber tudo que ela era. Mas percepção não era existência. Ele conhecia-a por completa, mas não era totalmente como ela. Era apenas um pedaço dela. O melhor de todos os pedaços. Um pedaço que acreditava tanto nos sonhos que virara um deles.”

Outra frequentadora assídua do Sonhar era a Anne, ela tinha seu próprio sonho naquele mundo fantástico, seu vôzinho querido Anthony que havia morrido aqui no nosso mundo e acabou indo parar no sonhar.

Acredito que já deu para vocês terem uma boa ideia de como é a história ne... Não vou falar mais nada, pois seriam muitos spoilers daqui para frente (risos).
Só vou dizer o livro acaba com um “Quinze anos depois” perfeito *-*

O Nome do Sonho é daquele tipo de livro que te faz querer ler até o fim em pouca horas, cada 5 minutos livre lá estava eu com o livro nas mãos.
Preciso dizer que chorei em algumas partes... (sim, sou dessas), não que seja uma história triste, mas é uma história emocionante e totalmente envolvente.
Indico o livro para quem curte ficção, uma pitada e romance, amor fraternal e uma boa aventura.

Mal vejo a hora de dormir e tentar ir para o Sonhar.



    Essa é a Caroline Defanti, uma jovem escritora e estudante de Letras de 23 anos (minha idade *-*), do Rio de Janeiro. Ela adora ouvir músicas, principalmente heavy metal e afins, cantá-las e dançá-las - quando não tem ninguém olhando... ou em público mesmo (risos). Amante ferrenha de chocolate e nutella. Admite ser indubitavelmente apaixonada e viciada em livros – principalmente tudo o que engloba a Literatura Fantástica - e adora conversar sobre eles. O que mais ama fazer na vida é ler e escrever. Tem dois livros publicados - de sua trilogia Irmandade de Copra -, um no Wattpad - As Sentinelas - e está trabalhando no seu mais novo projeto - uma surpresinha, mas dizem os passarinhos que é um steampunk.

    Conheci a Carol e a obra dela por acaso nas redes sociais e fiquei encantada com a historia da trilogia! Ai é claro que fui conversar com ela e acabou que deu uma entrevista super legal... 


1 - Qual foi o primeiro livro que você leu e te fez começar a gostar do universo literário?
Que eu me lembre foi um livro bem antigo chamado A Escola da Magia e Outras Histórias, do alemão Michael Ende. Eu o tenho até hoje (Risos) Foi não apenas o livro que me introduziu no universo literário em si, mas no universo da Literatura Fantástica. 


2 - O que você acha de blogueiros fanáticos por livros?
O mesmo que acho de leitores fanáticos por livros, ou seja, eu me identifico com eles (Risos). Desde que não sejam do tipo que sai pedindo livro ao primeiro autor que veem só porque querem encher a estante. Isso é um pouco deprimente, eu acho. E é o que contribui para fomentar alguma antipatia de autores - principalmente os independentes e o iniciantes - com relação a eles. Mas, pessoalmente, acho que blogueiros são leitores que gostam de ajudar a divulgar a literatura e isso é muito legal.


3 - Lendo um romance, vendo um filme, uma novela, gostaria de mudar o final?
Quase nunca. Mesmo que seja um final que me deixe triste ou me faça chorar - na verdade, eu meio que gosto de chorar com livros e filmes (risos).

Só quando eu acho que esse final em questão não condiz com o que o livro, ou o filme, ou a novela, ou o que quer que seja, propõe; aí, sim, eu gostaria de poder mudar, porque isso acaba com o meu interesse por toda a história.

Exemplo (e algumas pessoas vão me julgar e me xingar por isso): a trilogia Jogos Vorazes. Eu achei a história bem bacana, mas aquele final - especialmente o destino de um dos personagens particularmente - me deu a impressão de que a autora se contradisse e jogou o motivo de tudo o que aconteceu na trama desde o início se tornasse pouco importante. Eu achei isso péssimo e me decepcionou muito.


4 - Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Não. Eu só queria escrever e ia escrevendo mesmo - na verdade, tudo começou como uma brincadeira, literalmente. Ainda mais porque eu comecei a escrever quando tinha 9 anos - cheguei a escrever 4 livros antes da Irmandade de Copra e, francamente, não pretendo trazer esses 4 para o público. ((Risos) 

Só mais tarde foi que pensei em publicar. 


5 - Além de escrever o que mais faz?
Leio muito, é claro (risos). E faço faculdade (Letras - Alemão). -Rica e phina-


6 - Musica de fundo é indispensável?
Eu não diria indispensável. A bem da verdade, costumo escrever sem escutar música. Mas, de vez em quando, dependendo do meu humor e da cena que estou escrevendo, gosto de colocar uma música. Normalmente, metal. Algo como: Nightwish, Disturbed, Kamelot e Epica. 


7 - É notívago ou só cria à luz do dia?
Tanto faz. Desde que eu esteja acordada, beleza. Só não posso estar com sono ou com fome (Muitos Risos). Mas, como eu estudo de manhã, normalmente, eu escrevo mais durante a tarde - pelo menos, nos dias de semana.


8 - O que é mais difícil: a primeira ou a ultima frase?
Na verdade, o princípio e o fim são sempre os mais fáceis para mim. Quase todas as vezes, eu crio primeiro o final, depois crio o início e, então, tenho que dar um jeito de fazer um meio que se encaixe e ligue tudo.

9 - Quem foi seu primeiro leitor? Você mesmo? Seu gato/cachorro? Amigo? Família? Ou juntou todos em uma avant-premiere?
Foi a minha mãe. Ela é a minha maior crítica - na verdade, ela é aquela que me esculacha e aponta um monte de erros que eu nunca teria percebido nos meus livros. Na verdade, sou bem metódica com isso, porque eu sequer cogito a possibilidade de mostrar o livro no qual estou trabalhando no momento para qualquer um. Eu só mostro depois que considero "finalizado". E ela é a primeira pessoa para quem eu entrego os meus livros para serem lidos. Só depois das críticas dela é que eu decido o que fazer com o livro. 


10 - De onde vieram seus personagens? São inspirados em pessoas reais?
Não. Nunca inspiro meus personagens em pessoas reais. Muito pelo contrário. Já inspirei alguns personagens em outros personagens, mas normalmente eu os crio a partir do que eu mesma quero. Na verdade, essa é uma das partes que eu mais gosto no ato de criar uma história. Eu acho um barato criar personagens. Os meus preferidos são sempre os mais estranhos - normalmente, em cada um dos meus livros, tem um personagem um pouco fora do normal, um pouco esquisito e com gostos peculiares.


11 - O que é mais chato na vida de um escritor?
O fato de que é incrivelmente mal pago, talvez? (Muitos Risos) Acho que é o fato de que o escritor dá um duro danado para escrever um livro, depois de novo para publicá-lo e finalmente trazê-lo para o público, para, às vezes, a sua história ser considerada nada mais do que um conjunto de folhas impressas em determinada ordem, sem nada especial. Ou quando o autor tenta passar uma mensagem com a sua história, mas ninguém vê isso. É bem frustrante.


12 - O que é mais legal na vida de um escritor?
Criar mundos novos, eu diria. E ver as pessoas lendo e comentando. Isso é muito, muito legal. Quando um leitor vem falar que adorou o seu livro e pede para você não parar de escrever nunca e, então, escritor e leitor começam a conversar sobre a história... É uma sensação que todos deveriam conseguir experimentar.


13 - Qual de seus personagens/obras é o favorito?
Eu tenho - sem contar com os 4 que escrevi quando era bem mais jovem - 4 livros e estou escrevendo o quinto. Amo todos eles. Mas, como o processo de escrita é algo que está em constante estado de mudança e evolução, costumo me ver muito apegada ao mais recente - principalmente ao que estou escrevendo no momento. Quando eu escrevi o Irmandade de Copra, eu o amava mais do que todos os outros. Quando estava escrevendo As Sentinelas, foi o mesmo com ele. E, agora, que estou escrevendo outro, estou apaixonada por esse. (Risos) Vai entender...


14 - Curiosidades sobre seu livro;
Ok. Essa agora foi difícil (Muitos Risos). Deixa eu pensar.

Ah, para quem não sabe, a trilogia Irmandade de Copra é recheada de aliens - os Copranos, os meus aliens. Mas o engraçado é que eu morro de medo de aliens. Sério mesmo. Eu não consigo ler livros sobre aliens, ou assistir filmes ou documentários que fico dias tendo pesadelos horríveis (Risos). Talvez seja justamente por esse motivo que eu tenha criado os meus próprios aliens. 

Outra curiosidade: eu choro pateticamente sempre que escrevo alguma cena que me emociona de alguma forma. Na verdade, eu faço isso não apenas com os meus livros. Eu sou muito chorona (Risos).

Mais uma: pensar no título do livro foi, sem sombra de dúvidas, a parte mais difícil de todo o processo (Risos). Sou um zero à esquerda com títulos.


15 - Você já tem algum novo trabalho em mente?
Bom, como eu acho que comentei mais acima, estou trabalhando em um projeto novo. Um steampunk, com direito a autômatos, Demônios e "fantasmas" (Risos).  Mas eu já passei da metade do projeto, então, já comecei a pensar no próximo que vou escrever - eu costumo começar a pensar no projeto seguinte quando passo da metade do atual. É um jeito de nunca estar parada. 

E acho que já até tenho um enredo rascunhado. (Risos e Mistério)


E ai curtiram a Carol? Ficaram interessados em saber mais sobre A Irmandade de Copra? Ai vai a Sinopse do primeiro livro:

"Em um futuro longínquo, a quase extinção do ser humano fez com que os poucos que restaram lutassem pela sobrevivência em colônias extraterrestres. Entretanto, alienígenas se apossam da Terra e a curam, mas os homens desejam ter seu planeta e vidas de volta. Mas os seres não parecem dispostos a abrir mão de seu novo lar. Por isso, os homens criam novos soldados, uma raça nova capaz de combater essas criaturas e recuperar o planeta. Assim nasce a Irmandade de Copra." 


TODAS QUEREM \o/



ONDE COMPRAR:

- Site da loja da editora Arwen






- Cia dos Livros















- Ou direto comigo. =)



REDES SOCIAIS DA AUTORA


- Skoob Jogos de Liderança: www.skoob.com.br/livro/578947ED580224


- instagram: @carolinedefanti


O meu exemplar de A Irmandade de Copra - Livro 1 já chegou por aqui! Logo menos tem renha completa do livro por aqui...


Sinopse:
Logan Moore tem todos os direitos quando reclama de sua vida. Ele foi baleado em um beco escuro e mandado para um reformatório injustamente. Tudo o que ele quer é cumprir seu tempo naquela mini prisão e, então, sair e viver sua vida normalmente.
No entanto, Olivia chega para mudar todos os cursos de sua vida, fazendo Logan se apaixonar da pior maneira possível.
O que Logan não sabia era que o destino lhe dera uma chance de consertar seus erros e os erros das pessoas que ama. Em um segundo, ele se vê preso a uma pergunta insistente: Acreditar ou não acreditar quando seu pai diz que há uma maneira de viajar no tempo e evitar que uma grande tragédia aconteça mais para frente?
Logan, desacreditado, no entanto, decide enfrentar as barreiras do espaço-tempo e descobre que essa escolha talvez tenha sido a pior de sua vida. Problemas que traumatizam Olivia, mortes e até amizades desfeitas são algumas das causas pelas quais Logan está disposto a arriscar sua vida e... Seu tempo.

Resenha:


Livro: E Se...
Autora: Giovanna Vaccaro
Editora: Editora Coerência
Edição: 2016
Paginas: 320


E Se... da autora Giovanna Vaccaro, Surpreendente, estou encantada, uma história instigante, deliciosa de se ler, que prende e contagia... Teoria do caos, efeito borboleta, mexer com o desconhecido pode alterar nossos destinos? Até onde nosso personagem vai chegar...
O efeito borboleta faz parte da teoria do caos, a qual encontra aplicações em qualquer área das ciências, física, médicas, biológicas, entre outras aplicações, seja em áreas convencionais e não convencionais.
Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a possibilidade de viajar através de realidades paralelas. O conceito é constantemente abordado na ficção-científica, sendo que o mais famoso autor de obras sobre o tema é H. G. Wells, na teoria, quando admitimos que a viagem ao passado é possível, devido ao fato de que alteramos o futuro ao viajarmos ao passado. Mas como o futuro que deixamos continua, então devemos admitir que criamos um futuro alternativo, independente daquele que deixamos.
Bom... a varias teorias de viagens no tempo, se formos pesquisar veremos na ficção maquinas do tempo, buraco negro, buraco de minhoca e por ai vai. Em " E Se..." a autora Giovanna Vaccaro nos mostra de uma forma diferente e criativa.
"Resumindo, não tenho nenhum poder que seja heroico o suficiente para que eu pudesse sair daquele beco e escapar de ter que ir para o reformatório."

Logan, um belo jovem, filho de um cientista, foi parar em um reformatório injustamente, e la ele conhece uma garota que muda o rumo de sua historia, e o deixa perdidamente apaixonado. Logan é nosso personagem principal e com ele iremos lutar e torcer pra que tudo funcione conforme o planejado.
"[...] Ela parecia triste e ... com medo. Por outro lado, se ela havia sido mandada para um reformatório cheio de delinquentes era porque tinha aprontado alguma coisa ruim o bastante para merecer aquilo."
Olivia, uma linda garota de olhos expressivos e belos cabelos loiros, entrou em um grande problema tentando fazer o certo, digamos que ela estava no lugar errado na hora errada, Olivia ou Liv, como é chamada, vai nos encantar e emocionar com sua garra coragem e até mesmo com suas duvidas.
Ian, melhor amigo de Logan, amigo sincero e que se pode contar sempre, Ian nesta historia tem um boa mensagem para nos dar, sobre amizade, companheirismo, superação, e tods as formas de amor.
" E difícil não desistir, L - falou cabisbaixo.
-Vocês são bons juntos cara. Não perca alguém que te faz feliz por causa do seu orgulho.
Ian arquejou."
Na narrativa temos outros personagens que são de suma importância também, como o pai de Logan que nos da a base de todos os acontecimentos, a Brithany, que foi vitima do destino, Joanah que aparece dua vezes na narrativa mas que faz toda a diferença, enfim... todos os personagens com fala sem fala tiveram um dedinho no desenvolvimento da trama.
"- Eu não tinha como experimenta-lo porque pode ser que não funcione. Você vai achar impossível, mas aqui dentro...[...]-... Esta a resposta para tudo."
Quantos "E Se..." já nos perguntamos? "E Se" eu deixasse pra ler depois, "E Se" eu não fosse blogueira "E Se" não tivesse sido selecionada para ser parceira da Editora Coerência... Ah provavelmente demoraria ora conhecer este livro, ou não... "E Se's" todos nós acredito já que tivemos os nossos, mas... Mudariam os algo que fizemos ou deixamos de fazer... Acho que não, E Se tivéssemos a oportunidade de mudar algo, mudaríamos?
Logan nosso personagem do livro "E Se..." da autora Giovanna Vaccaropublicado pela Editora Coerência passou por uma experiência que mudou sua vida, mas ele descobriu com tudo de bom e de ruim que aconteceu... Que... o que destino traçou não pode ser mudado, por mais que tente interferir no passado,presente ou futuro o que e seu ta reservado.
Leitura extremamente contagiante 320 páginas lidas em um dia, bom e um pedaço da madrugada kkkk, impossível parar amei cada capítulo, cada pagina, torci e me emocionei, simplesmente maravilhoso, a Giovanna esta de parabéns ja tinha amado a escrita dela em Procura-se, mas... ela superou minhas expectativas em E Se...com esta incrível historia onde tudo pode acontecer e o amor quando é verdadeiro prevalesse.


Ah... não posso deixar de citar mais um incrível trabalho da Editora Coerência, a editora chefe Lilian, esta de parabéns e nos surpreende a cada trabalho entregue, tudo feito com muito carinho e cuidado por ela e pela equipe Coerência, de todos os títulos que tive a honra de ler e resenhar, posso afirmar que estão lindos tanto as capas quanto revisão e diagramação parabéns  a todos que vestiram a camisa desta Editora que veio pra ser sucesso.  ACESSE O SITE E CONFIRA  CLIQUE AQUI





    Esse é o Ricardo Alex Ssantos, ele é de Belo Horizonte e tem 22 anos. Desde de pequeno sempre teve facilidade para criar historias e uma dessas historias acabou ganhando força e se tornou seu trabalho de estreia no universo literário.

    Agora vamos as perguntas e respostas \o/


1 - Qual foi o primeiro livro que você leu e te fez começar a gostar do universo literário? 
Na verdade eu li muito pouco até hoje, pois sempre me empenhei em escrever. Li recentemente um livro de mistério nacional e um de Agatha Christie, mas o que acabou me inspirando a escrever foi um filme de Luc Besson. 


2 - O que você acha de blogueiros fanáticos por livros? 
Eu acho maravilhoso principalmente quando dão chances, assim para escritores novatos e desconhecidos, e demonstram interesses em suas obras. É uma maneira maravilhosa de ajudar a literatura nacional que é quase sempre desprezada e vitima de inúmeros preconceitos. 


3 - Lendo um romance, vendo um filme, uma novela, gostaria de mudar o final? 
Geralmente não penso em mudar o final das coisas que assisto ou leio, mas confesso que às vezes dá uma vontade de tirar aqueles beijos nos finais dos filmes de ação, é quase sempre do mesmo jeito e os finais parecem ser todos iguais (risos).


4 - Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira? 
Não, Antes eu escrevia por escrever. Eram histórias que ficavam numa folha de caderno guardadas até o dia de jogar fora. Somente quando senti que havia escrito algo bom, depois de me inspirar em um filme, eu senti o desejo de mostrar para outras pessoas, antes eu tinha vergonha (risos). 


5 - Além de escrever o que mais faz? 
Estou estudando e para me distrair gosto muito de assistir programas de investigação policial e jogar GTA. 


6 - Musica de fundo é indispensável? 
Às vezes, desde que sejam internacionais. Se eu entender a letra, me atrapalha a escrever. Quando estou escrevendo cenas de briga ou ação em geral ouço músicas agitadas, que combinam, e quando estou escrevendo cenas românticas ou diálogos, geralmente ouço música mais lentas. 


7 - É notívago ou só cria à luz do dia? 
Não tenho hora para escrever. A inspiração pode vir a qualquer momento e em qualquer lugar ou ocasião, mas geralmente prefiro a calma da madrugada, onde há silêncio e tranquilidade em excesso. 


8 - O que é mais difícil: a primeira ou a ultima frase? 
Quando tenho inspiração, a história sai toda da cabeça para o computador sem nenhum problema, mas geralmente a última frase é sempre a mais difícil, pois ela define o final perfeito. Meu livro teve o final mudado dezenas de vezes até encontrar o melhor (risos).


9 - Quem foi seu primeiro leitor? Você mesmo? Seu gato/cachorro? Amigo? Família? Ou juntou todos em uma avant-premiere? 
Geralmente não gosto de considerar pessoas próximas como sendo as primeiras leitoras, pois sempre terão opiniões positivas e sempre se mostrarão impressionadas, mas a princípio foi minha noiva, que também teve muito envolvimento no desenvolvimento de alguns trechos da história. 


10 - De onde vieram seus personagens? São inspirados em pessoas reais? 
Somente dois foram inspirados em pessoas da vida real. Um eu criei com base em mim mesmo, dando minhas próprias descrições e fazendo-o agir como eu mesmo  e o outro eu criei com base em um personagem de um filme, dando as descrições do ator que o interpretou, exatamente como ele era na época. 


11 - O que é mais chato na vida de um escritor? 
A falta de apoio, quando uma pessoa não demonstra interesse em ler sua obra e principalmente quando não compreendem o sentido e a razão daquilo que você criou. Já disseram que meu livro é pesado demais, embora não seja, e já me mandaram escrever outra coisa, pois já basta de violência no mundo. E olha que é uma história fictícia com base na realidade, e com o propósito de conscientizar, alertar e até ensinar... 


12 - O que é mais legal na vida de um escritor? 
Quando as pessoas entende completamente a historia. Eu adoro quando as pessoas vem me contar o que acharam do livro e as reações de cada um. Mas a melhor parte mesmo é criar um mundo inteiro em páginas e saber que várias pessoas estão viajando por ele... 


13 - Qual de seus personagens/obras é o favorito? 
Essa é minha primeira obra pronta, posso dizer que amo todos os personagens que criei! Até os vilões, mas tenho um sentimento especial pela personagem protagonista. Ao criar aquela menina de 14 anos, consegui criar um anjo. Retratei perfeitamente a imagem de uma menina jovem, e lendo a história, é impossível (pelo menos para mim) não criar uma certa ligação com ela. 


14 - Curiosidades sobre seu livro; 
Meu livro é repleto de curiosidades, vou citar algumas delas: 

Lágrimas de Anjo teve mais de cinco títulos diferentes antes do atual. Só não vou citá-los, pois poderão ser aproveitados por mim mesmo futuramente (ou por algum outro escritor que esteja sem ideia -risos-). 

A ideia do título "Lágrimas de Anjo" veio de um desenho animado infantil.

A história mudou de enredo três vezes, mas sempre mantendo os mesmos personagens e a mesma ideia. 

A personagem protagonista Virgínia Mayumi Suzuki nem sempre foi a mesma. No rascunho ela não tinha sobrenome, não era japonesa e tinha somente 12 anos. 

Em um trecho em que o personagem Jackson sofre uma tentativa de assalto, eu contei mais ou menos o que aconteceu comigo na vida real, e o que eu gostaria de ter feito. 
O personagem Luciano Antônio Lobue foi batizado assim em homenagem ao dublador brasileiro Luis Antônio Lobue, grande amigo e grande profissional da área conhecido por diversos trabalhos. 

O personagem Evandro recebeu as descrições com base em um personagem chamado Gregor, interpretado pelo ator Stellan Skarsgard no filme "Ronin". 

A história não seria lançada em trilogia. A editora propôs dividir a história em três partes para o livro não ser muito grande e caro. Suponho que em volume único, o livro superaria 600 páginas e custaria muito caro. 
Originalmente a história se passa em Belo Horizonte, mas eu não faço descrições de lugares e nem cito nomes, para assim, o leitor poder imaginar a história se passando onde bem quiser. 


15 - Você já tem algum novo trabalho em mente? 
Sim, tenho vários. Um de investigação policial, um de comédia e ação, um de suspense e outro que na verdade será como uma saga, inspirado nos animes japoneses. 


E ai curtiram a entrevista? Aposto que ficaram curiosos para saber um pouquinho mais sobre Lagrimas de Anjo né.. Então ai vai a sinopse:


“Eu não aguento mais essa vida! Não suporto mais viver assim! Sinto falta da minha mamãe!”... Esses são os pensamentos de Virgínia Mayumi Suzuki, uma garota com apenas 14 anos que é mantida presa dentro de sua própria casa e tratada como uma escrava doméstica e sexual desde os dez anos de idade. O responsável por essa crueldade é seu próprio pai, um perigosíssimo traficante chamado Leonardo, que além de maltratá-la e torturá-la de várias maneiras, ainda se aproveita de seu corpo feminino prostituindo-a para seus amigos em troca de muito dinheiro. Então, após sua presença tornar-se um empecilho e sua vida entrar em contagem regressiva, Virgínia decide arriscar uma ousada fuga de seu cárcere para ir em busca de verdades à respeito do misterioso desaparecimento de sua jovem mãe. 




Link da Editora Garcia para compra do livro: http://www.editoragarcia.com.br/lagrimas-de-anjo 


À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse "Custe o que custar!". Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum.
Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecerá em quatro dias.
Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar.
Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...
Neste primeiro livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos apresenta à família que conhece o luxo e o poder tão bem quanto a paixão e a ousadia. São três irmãos e três irmãs que, em busca do amor, beiram o escândalo e seduzem a cada página.

Resenha:

Livro: Ligeiramente Casados
Autora: Mary Balogh
Editora: Editora Arqueiro
Edição: 2014
Paginas: 288

Romances de época fazem sucesso nas tramas das novelas, volta e meia surgem nos roteiros de filmes e também não escapam das páginas literárias. Se é a arte que imita a vida ou a vida que imita a arte, não vem ao caso. 
O fato é que os casamentos de fachada continuam sendo uma realidade, mesmo em tempos em que as mulheres conquistam, cada vez mais, o mercado de trabalho e a separação já não é um bicho-de-sete-cabeças. Seja para manter a estrutura familiar, por causa da dependência financeira ou "simplesmente" pela dificuldade de mudar e enfrentar um mundo completamente novo. Sem dúvida, manter um casamento de fachada não faz parte do sonho de ninguém.
A trama está focada no casamento de conveniência,  por mais previsível que a relação pareça, a trama conquista nós o leitores com o amadurecimento no relacionamento do casal que cresce no convívio diário, unindo duas pessoas completamente diferentes com sonhos, prioridades e de classes sociais distintas
" e ainda fizera um juramento mais sagrado de que iria protege-la. Do que ou de quem - Ele não tinha a menor ideia
Custe o que custar! "
Aidan Bedwyn, coronel do exército inglês. Ao presenciar os últimos minutos de vida do capitão Percival Morris, prometeu dar a notícia de sua morte para a irmã dele pessoalmente. pois tempos atrás o capitão salvou sua vida arriscando-se e Aidan sentia-se em débito.
Eve Morris é uma mulher independente  que administra a sua fortuna e a propriedade com sabedoria. Ela também é muito bondosa, tendo abrigado dois órfãos que considera como filhos e empregando pessoas que  eram excluídas da sociedade.

Aidan foi incumbido de dar a noticia da morte de Percival Morris e de cuidar e proteger custe o que custar, sua irmã Eve, Aidan entrou  de licença por dois meses e foi direto em direção ao solar da família da Eve Morris. 
O encontro com o coronel Aidan e as noticias que ele trouxe deixa a  desconcertada, a perda do irmão e assustadora e a perspectiva do futuro fica incerta, a morte precoce de Percival deixou Eve, e todos os moradores do Solar Ringwood, ameaçados de ficar sem lar, afinal, segundo o testamento do pai de Eve, ela perderá toda a fortuna e as terras se ela não se casar até um ano após a morte dele. Aidan, se ve obrigado a fazer alguma coisa e cumprir a promessa feita a Percival, Propõe a Eve um casamento, de aparências para não deixar Eve desamparada, A proposta é: eles se casam, com uma licença especial, fariam apresentações para comprovar sua legalidade, e Aidan partirá  em seguida eles nunca mais se veriam.
Mesmo sendo um casamento de faixada isso não impediu que o sentimento entre Aidan e Eve fosse crescendo conforme eles se conheciam. A forma como a narrativa foi mostrando os pensamentos dos personagens de forma que seus sentimentos foram sendo desvendados. O que acontece com o casal no final pra mim foi emocionante.
"[...] - São pessoas com quem a vida foi cruel. São pessoas preciosas que não tem menos valor do que eu ou o senhor nos desígnios sagrados. E tambem há Muffin, meu cão que foi brutalmente maltratado pelo dono anterior. Vidas de valor infinito, todas elas. [...]"
Ligeiramente casados narra a trajetória de uma jovem, que perdeu os pais e acabara de perder o irmão precocemente,os costumes da época, como por exemplo: às injustiças cometidas contra as mulheres sem um sobrenome de peso, ao desprezo cometido contra os mais pobres e ao pedantismo da nobreza.a paranoia que atormentava as pessoas na época com relação ao que os outros poderiam pensar. Havia uma preocupação excessiva com a opinião dos outros, de forma que todas as ações e palavras eram minuciosamente calculadas para não causar má impressão
Mary Balogh tem um estilo de escrita incrivelmente envolvente que atrai o leitor. Mesmo as cenas sérias são cativantes, pelo simples fato de serem escritas com inegável talento. Aidan e Eve foram incríveis juntos. Nenhum dos dois estava buscando o que encontraram com este acordo, mas eles acharam um ao outro porque deveria ser assim, porque mesmo contra todas as convenções e regras da sociedade, eles continuaram circulando ao redor um do outro sem conseguir resistir até que finalmente estavam juntos
Ligeiramente Casados é um romance de época que inicia-se na França, em 1814, e prossegue na Inglaterra do mesmo ano. É o primeiro livro da Saga Os Bedwyns, a qual já conta com seis livros.
Esse livro definitivamente entrou para a lista dos meus favoritos, pois a autora claramente se dedicou bastante a escrever um romance histórico de alta qualidade que consegue entreter, mas também tem uma mensagem implícita. Ela trata os elementos importantes do romance histórico com respeito, mas escreve uma história divertida, sensual e envolvente.




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