ENTREVISTA
Conversando com o Autor Oliver Fábio




1 - O que você acha de blogueiros fanáticos por livros?

É um vício que eu apoio fortemente! Quem dera se toda a sociedade se viciasse em livros. Com certeza teríamos mais pessoas com mentes abertas e evoluídas.

2 - Lendo um romance, vendo um filme, uma novela, gostaria de mudar o final? Cite exemplos.

Sim. No caso, as novelas da Globo já me cansaram. Basicamente sempre o mesmo roteiro. Precisa de renovação urgentemente! Chega do mal só perder no último capítulo. Eu mudaria também a forma da abordagem dos temas para sair da mesmice. Em todas as novelas os ricos querem um terreno dos pobres, ou estão em busca de um diamante, ou querendo a presidência de alguma empresa. As novelas são produtos incríveis, porém estão perdidas atualmente em busca apenas de ibope, com cenas apelativas. Na verdade a muito tempo não vejo TV, apenas alguns telejornais e algumas séries, mas é inevitável acompanhar alguns trechos das ditas novelas e perceber bem o enredo central.

3 - Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Escrevia na adolescência como hobby, sem nenhuma pretensão, porém 10 anos depois resolvi levar a sério essa ideia.

4 - Além de escrever, o que mais faz?
Eu sou formado em Design Gráfico e adoro essa área. Posso passar horas produzindo uma peça publicitária nos mínimos detalhes, sem me estressar (sou muito detalhista). O bom de ser designer é que produzi 80% de todo o material gráfico do livro.

5 - Música de fundo é indispensável?
Música é como o ar que respiro. Não passo um dia sem escutá-las, mas música de verdade. Não gosto desses hits da moda, que são tocados exaustivamente e acabam irritando, e não duram mais que um verão. Gosto de músicas que não tem prazo de validade.

6 - É notívago ou só cria à luz do dia?
Eu respeito a noite (risos). Porém muitas pessoas preferem trabalhar nesse período onde o silêncio é maior. Eu amo dormir, entretanto, não gosto de acordar muito tarde, pois me sinto culpado por ter perdido boa parte do dia. Mas quando a insônia bate, vou produzir algumas coisas. Às vezes tenho umas ideias na madrugada e corro para anotar.

7 - O mais difícil: a primeira ou a última frase?
A primeira, pois depois começa uma avalanche de ideias, que acabo até me perdendo. O livro “E o céu de Miramar?”, foi mais ou menos assim, tive que sair cortando várias partes e o livro ainda ficou com 420 páginas. Mas ficou o importante para manter uma narrativa envolvente e atrativa.

8 - O seu primeiro leitor: você, seu gato, um parente, amigo, editor? Ou convoca a gangue inteira para uma avant-premiére?

Meu padrasto leu algo que fiz em formato livro, acho que em 2004, ele leu sem eu saber. Eu jamais deixaria alguém ler, mas ele gostou, ainda assim deixei engavetado por longos anos. Mas eu tenho alguns amigos que leem e opinam.

9 - Quais eram seus passatempos que te levaram a querer contar histórias?
Sempre fui imaginativo desde criança e adorava desenhar carros. Não sei bem de onde surgiu esse desejo de escrever, nunca fui incentivado. Mas antigamente, em geral os adolescentes escreviam diários, acredito que isso me impulsionou a escrever histórias longas. Até os meus 18 anos eu já tinha escrito 4 livros, que me serviram de laboratório. E agora aos 31 anos estou lançando o meu primeiro livro.

10 - De onde vêm os seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos?
Os nomes vêm de pessoas ou artistas que admiro, ou por apenas por achar bonito. Alguns elementos da trama são extraídos da realidade e vou enfeitando, alongando e adicionando outros ingredientes para que seja cativante e passe uma mensagem. O restante eu deixo fluir da minha mente efervescente.

11 - Qual de suas obras/personagens é seu favorito? Por quê? O que ele significa para você?
Por quatro anos vivi o universo dos personagens do livro que escrevi, então tenho um pouquinho de cada um deles. Os que mais me identifico são: Amaya e Clara, devido eles (personagens) terem uma vontade imensa de conquistar algo. Como disse Adriana Calconhotto: “Eu gosto dos que têm fome, dos que morrem de vontade, dos que secam de desejo”, geralmente estes vão à luta e conseguem o que desejam e merecem palmas.

12 - Relate alguns fatos sobre a pessoa por trás do escritor?
Eu gosto de coisas que em geral não é senso coletivo. Eu amo músicas em espanhol, que são minhas grandes fontes de inspiração. Porém poucas pessoas gostam. Quando escrevo eu tento fugir do óbvio e dos clichês. Ah, eu me esforço bastante. Sou bem caseiro e tranquilo. Amo ter PAZ, então raramente entro em discussões ou afronto alguém.

13 - Diga umas curiosidades sobre seus livros.
O primeiro livro eu escrevi após 3 viagens à Argentina. E a cidade onde a história se passa, na verdade eu não conheço, estive perto mas não pude ir. Não é uma cidade fabulosa, porém algo me seduziu inconscientemente e usei-a como plano de fundo, porém em 2015 pretendo ir ver o cenário de livro que amo tanto.
O segundo livro se chama “Um tapa, um fato”, é um livro bem diferente, pois mistura relatos das 3 viagens, curiosidades sobre a terra dos hermanos, outros relatos de vida, poemas (desengavetei tudo e resolvi fazer essa mescla, que ficou bem original) e o livro está repleto de fotos das viagens. Com previsão de lançamento ainda para este ano.

14 - Você já tem algum livro novo em mente para ser publicado?
Para o ano que vem já estou trabalhando em um novo romance-drama-suspense, que se passará em Brasília - pois já andei recebendo críticas por não valorizar o meu País... mimimi (risos). Não pretendo ser um herói e valorizar o Brasil, quero escrever livros livres, não quero seguir normas e receitas, meu compromisso é com o leitor e não com os conceitos e preconceitos de certas pessoas. Porém esse livro não terá nada ligado a políticos ou corrupção, no entanto vai tratar das nossas políticas pessoais e da nossa corrupção diária (não somos perfeitos e sempre queremos burlar algo ou nos darmos bem e pretendo abordar esse nosso lado negro).
Citando novamente a Calcanhotto: “Confessando bem, todo mundo faz pecado logo assim que a missa termina”, essa é a premissa. E ainda tenho um projeto majestoso para 2016. Espero que os anjos digam amém e Deus abençoe essa ideia. Será algo formidável. 




SINOPSE

Uma família partida, sem rumo e em busca da felicidade .
É uma drama familiar que se passa em Miramar, na Argentina, no qual uma família é desintegrada por um acontecimento e cada um vai tratar de honrar as escolhas de cada um.
Perto de um desfecho nada animador, eles tentam se unir novamente, entretanto, algumas coisas já foram longe de mais e um final surpreendente para cada um é a condição de suas ações. -E o Céu de Miramar? Vai te despertar como uma canção que no início pode até ser lenta, mas no refrão você cantará. 






Informações sobre o livro e onde comprar:


http://www.oliverfabio.com/2015/09/pre-venda-e-o-ceu-de-miramar.html

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Oliver Fábio, muito obrigado pela entrevista. Desejo-te muito sucesso e foi um prazer conhecê-lo um pouco mais.
Para quem deseja conhecer uma historia envolvente, mágica e emocionante, não deve em hipótese alguma deixar de conhecer E o Céu de Miramar? -Um livro que promete supreender você de uma forma inesquecível.

Permita-se !


2 Comentários

  1. Realmente Oliver Fábio, as novelas estão cada vez mais se tornando cansativas de serem assistidas, não existe mais nada para oferecer a humanidade.

    Amei a entrevista e fiquei curiosa para saber da historia que componhe E o Céu de Miramar? Sem dúvida irá para minha lista :)

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bjks até a proxima. *-*

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