É um clássico? Sim, mas é muito, muito mais que um livro que atravessa as barreiras do tempo. Publicado nos Estados Unidos em 1850, o livro retrata a batalha de Hester Prynne contra a sociedade da época.
O grande diferencial do livro - digno de uma discussão - é o antagonista. A sociedade puritanista e conservadora encara como heresia, em épocas que a Igreja era a autoridade máxima, um ato cometido no desespero e no abandono, e leva como crime punido com a constate humilhação o que foi cometido no gélido agouro da certeza de que a solidão seria para sempre um destino.
Então, uma sociedade inteira alienada a uma única opinião julga, oprime, ridiculariza.
E os grandes heróis tornam-se manipuladores, cruéis e impassíveis.
Até onde uma opinião pode influenciar a outra no julgamento de um terceiro?
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#Em breve resenha "nos moldes"#
*-* ansiosa pela resenha completa, essa deu um ar de mistério e adoro o século XIX
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