Essa é a Esther Lya, ela tem muitos textos por ai e um livro publicado "A Marcha dos Javalis", hoje ela tem 19 anos (escreveu e publicou o livro entre 17 e 18 anos). Natural de Porto Alegre, hoje mora em Torres que fica em RS.

A Esther é praticamente um gênio, conseguiu a proeza de passar no vestibular para quatro cursos diferentes, mas resolveu esperar mais um pouquinho para decidir qual carreira quer seguir (ela quer tentar biblioteconomia).

Alem de escrever, ela ajuda a mãe na Biblioteca Guedes que é da família (sonho!), alem disso ela da umas aulas de inglês de vez em quando..
E sim, ela gosta de animais! Tem, inclusive, quatro cachorros em casa *-*

Perguntei se ela não topava fazer uma entrevista para gente ficar sabendo um pouquinho mais sobre ela, e de pronto ela já topou...

1 - Qual foi o primeiro livro que você leu e te fez começar a gostar do universo literário?
Minha mãe diz que eu lia desde bebê, aqueles livrinhos de plástico, sabe? Então, o primeiro não sei. Lembro que lia pequenos livros infantis, esses de 1,00 com uma versão pirata da Branca de Neve e o Bambi, entre outros obviamente. Li muitos, mas o que me marcou mais, foi Harry Potter. Foi com ele que comecei a escrever fanfics e depois passar para as histórias, é uma longa história...

2 - O que você acha de blogueiros fanáticos por livros?

Acho tenso :v Fanático parece alguém louco, obsessivo. Mas acho legal. Autores e quem vive nesse mundo, sabe o quão importante é a divulgação, e o blogueiro faz um papel muito importante na vida de um leitor e de um autor, principalmente.

3 - Lendo um romance, vendo um filme, uma novela, gostaria de mudar o final?
Hmmm.... Não mudaria o final. Digo, obviamente eu fico chateada com a morte de alguns, mas não mudaria. A história é assim e pronto, se o autor fez isso, não posso mudar. Às vezes dá a sensação que o autor é um ser divino (falo assim para não especificar religiões) e que ele controla a vida de seus personagens, se ele/ela quis assim, assim será.

4 - Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Sempre quis, ainda quero. Mas sei que é complicado viver de livros, então desde pequena procurei faculdades que pudessem ser relacionadas a escrita, como jornalismo... Esse me persegue há anos. Desisti de Direito e Administração por que sei que não conseguiria ficar trancafiada num escritório (nada contra quem estuda isso!!).

5 - Além de escrever o que mais faz?
Ajudo minha mãe na biblioteca da família (adoro isso!), incomodo minha irmã (quem é irmão mais velho vai concordar comigo que é maravilhoso) e costuro... Adoro fazer bonecos de tecido e feltro, fiz o Pinguimbi, um pinguim zumbi, para um amigo, o Jessé Diniz, por que ele lançou o Sozinhos no Escuro, que fala sobre zumbis.

6 - Musica de fundo é indispensável?
Eu adoro! Tem gente que não gosta, mas eu acho muito importante. Pois você escreve de acordo com o ritmo. Em lutas, eu gosto de escutar músicas com tambor, por me lembrar o ritmo de marchas. Em cenas de mortes, eu gosto de umas mais melancólicas. A Marcha dos Javalis, foi toda escutando a música We Found Love, da Rihanna, mas na versão africanizada da Lindsey Stirling, tanto que o book trailer é com essa música.

7 - É notívago ou só cria à luz do dia?
Durante a noite, à luz do dia, com chuva, dirigindo (mas eu parei o carro para anotar!), no chuveiro, no trabalho, na aula... Em tudo...

8 - O que é mais difícil: a primeira ou a ultima frase?
Se eu disser que é o meio, você não acreditaria! Muitas vezes, uma frase me incentiva e me inspira. A primeira frase não é complicada, acabo, sem perceber, escrevendo um personagem fazendo algo. A última frase muito menos, em 99% dos casos, eu sei o início e o fim, inclusive, em muitas histórias, eu tenho um documento chamado “final” onde tenho o último trecho, pois ele acaba sendo mais poético.

9 - Quem foi seu primeiro leitor? Você mesmo? Seu gato/cachorro? Amigo? Família? Ou juntou todos em uma avant-premiere?
Se fosse meu cachorro, ele fugiria daqui. Meu primeiro leitor fui eu. Aí passei a colocar as fanfics em sites, no caso o Nyah! e tive leitores virtuais. Aí enchi o saco de uma amiga e ela leu a minha saga, todos os 4 volumes de mais de 30 capítulos!!. Então passei para minha mãe e por fim, a minha vó, elas leram A Marcha dos Javalis e É Proibido Sorrir, antes de todos.

10 - De onde vieram seus personagens? São inspirados em pessoas reais?
Não gosto de basear em pessoas, é como se eu pudesse controla-las, tirando que nunca sei o que podem acabar falando em alguma situação. Gosto de criar eles, a primeira coisa que defino é a personalidade. Por exemplo, a Kyia, eu pensei “ela vai ser firme”, aí o Gowon eu pensei “ele vai ser cabeça-dura, quando ele e a Kyia se encontrarem, ela vai ser irônica”. Aí vou modelando o restante de cada um.

11 - O que é mais chato na vida de um escritor?
O mais chato, que me incomoda até agora, é o preconceito que sofremos, a falta de incentivo. O massacre que grandes editoras fazem para cima de autores novatos e com imenso potencial.
Em segundo lugar, o bloqueio. Uma coisinha super chata, que não desejo a ninguém!

12 - O que é mais legal na vida de um escritor?

O mais legal... O poder de criar e destruir mundos, universos, acontecimentos, pessoas e objetos.

13 - Qual de seus personagens/obras é o favorito?
Gosto de todas minhas obras, inclusive as fanfics, são parte de mim. Mas, o personagem que mais mexeu comigo foi o Major Gowon, de "A Marcha dos Javalis". Ele foi um personagem complicado. Era para ele ser vilão puro! Daqueles cruéis! Tanto que as pessoas leem o livro e querem mata-lo!
Mas aí fui escrevendo e meu coração foi amolecendo, e eu tive que mudar o rumo dele [continuação bloqueada por conta da censura anti-spoiler].

14 - Curiosidades sobre seu livro;

Curiosidade.... Varke não existe, assim como o historiador [todos acham que ele existiu!]. A tradição do casamento existe, em algum lugar que não me lembro, eles fazem uma festa que dura três dias.

15 - Você já tem algum novo trabalho em mente?
Meu segundo livro É Proibido Sorrir, está sendo editado pela Editora Chiado. Estou trabalhando na continuação d’A Marcha, que se chamara “A Selva do Leão”, além de trabalhar numa história sobre autismo, uma de suspense e outra sobre drama familiar... Tirando aqueles que faço um capítulo e deixo para depois, como um de espionagem. Além das fanfics que podem ser adaptadas.


Agora vamos a sinopse do livro publicado "A Marca dos Javalis":

"Varke – A Cidade do Muro. Enquanto seus pacatos habitantes tentam levar uma vida normal, a cruel ditadura militar que governa o país oprime a todos com leis e penas cada vez mais duras.
Em meio a esse cenário de caos, onde uma série de mortes sem explicação amedronta ainda mais a população, uma curiosa garota vai lutar contra tudo e todos para descobrir o que existe por trás dos muros e dos segredos que eles escondem.
Uma emocionante história de amores e desafetos onde, apesar de tudo o que o destino nos reserva, os javalis continuam sempre marchando.

Eternamente."


Ficaram interessados pelo livro? Vocês podem compra-lo diretamente com a autora e é melhor correr porque ela esta fazendo uma super promoção esse mês eim..
Contatos:
Insta: @estherlya
Face: https://www.facebook.com/esther.lya
Email: est-herl@hotmail.com


2 Comentários

  1. Que livro legal *O* Não achei que a estória fosse realmente tão séria. A capa é um amor, a cor dela me encantou bastante. O título do livro é bem diferente do que somos acostumados a achar por aí. As respostas dela foram ótimas, bem organizadas e que me fez sorrir bastante, gostei dela! Sucesso e mais conquistas para você, Esther :D
    bjs.
    www.thoughtsandadventures.com.br

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  2. Li o livro. Confesso que esperava mais. Talvez seja porque ele foi escrito para atingir um público mais jovem.

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Ola divirta-se fica a vontade sua opinião é muito importante para nossa equipe
bjks até a proxima. *-*

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