Olá pessoas do outro lado, tudo bem? Quem vos fala sou eu, e não, eu não desapareci para a tristeza de uns certos @. Prometi que veriam mais posts meus, não? SIM! Mas alguns imprevistos entraram no meu caminho (um deles foi a preguiça).
De muitos e muitos livros que eu poderia estar  aqui falando, e de muitas reflexões que eu poderia estar aqui propondo — próximo post tem que ser sobre essa maldição chamada ressaca literária que me deixou chato consome.
BUUUUUUUUUT, ignorando a chatice, vim falar de um livro que eu AMO.
Durante esta linda semana natalina, venho pensando sobre que livros reler em 2016. E um livrinho em especial pipocou na minha cabeça como pipoca que eu acho que é o único exemplo possível.
Definitivamente, Miss Rowling é a autora mais conhecida dessa nossa enorme coisa bagunça chamada Terra. (Talvez exista vida em Vênus. Quando acharem vida em Vênus vocês lembrarão de mim).
Mas a fama de J.K. Rowling era limitada e seu nome rapidamente associado ao do bruxinho Harry Potter. De fato é uma fama que todos queríamos, né? É!
Imagine ser o autor da saga mais adorada entre os jovens, o nome que definiu uma geração. Enquanto transitávamos da geração Z para a Y, nascia o jovem bruxo grifinório cuja cicatriz é invejada pelo Zorro.
APROVEITE PRA IMAGINAR SER SEU ÚNICO FEITO NA VIDA, SER A COISA À QUAL AS PESSOAS ALIENAM SEU NOME, NUM PRECONCEITO QUE TORNA O AUTOR PRODUTO DA SUA OBRA, E NÃO O CONTRÁRIO.
Com tais considerações em mente, Tia Jo resolveu revolucionar, mostrar ao mundo por que saíra do útero.
Assim nasceu Morte Súbita.
Ortobom, esta é minha cama dos sonhos.
Lançado no Reino Unido em 2012, a história propunha pouco: retratar o cotidiano de uma pequena cidade do interior da Inglaterra. Lar de queridíssimas e falsas  velhinhas, quietos mas safadenhos adolescentes, dignos para o crime  políticos etc.
Mas não leva 20 páginas para que as figuras aparentemente íntegras do local sejam desmistificadas, desmascaradas e o leitor atirado de cara no chão e o que tiver embaixo.
Após a morte de um figurão local, o narrador acompanha a vida de sete núcleos familiares a este associados e as mudanças decorrentes na cidade após sua ausência.
É uma história pesada e mórbida, porém realista e satírica.
A escrita de Rowling não decepciona, e torna as massivas 500 páginas uma viagem tranquila de canoa por um rio bravo e perigoso onde você pode cair e afundar, afundar...afundar.
O clímax dos conflitos do livro resume-se a uma eleição, e tudo o que a rodeia. Uma trama de mentiras, sarcasmo e o melhor do humor negro da rainha do mundo  autora. Acharás, segundo a lenda, muito de seu bairro em Pagford. E muito de você. Achará seus medos e seus conflitos interiores à flor da pele dos habitantes do vilarejo.
E verás que um filho teu não foge à luta que ninguém é o que aparenta.
J.K. Rowling convida o leitor a derrubar as máscaras de seus personagens. E assim somos apresentados ao melhor da autora, sua ironia, seu humor. Sua mente. Em seu estado mais puro. Seu eu inerente, que repousava por entre os corredores de Hogwarts queria eu repousar lá.


~divando~



Um Comentário

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