É notória a importância do romance de Emily Brontë para a literatura.
A história, que se passa em meados do século XVIII no interior da Inglaterra, e tem seu início quando o patriarca da família Earnshaw traz para a propriedade um menino de origem desconhecida, o qual passa a se chamar Heathcliff.
Os destaques da trama de Brontë iniciam-se na estrutura narrativa, sendo a história toda — exceto poucas exceções — contada por uma testemunha ocular — Nelly Dean, a governanta da família Earnshaw —, são perceptíveis no uso do dialeto e vão até mesmo na relação obsessiva de Heathcliff e na presença de elementos góticos em um romance escrito por uma autora feminina, o que acabou por gerar um grande frenesi na sociedade conservadora da época.
A protagonista, Catherine Earnshaw que depois vira Linton, é constantemente apresentada como uma pessoa mimada e egocêntrica. Ao mesmo tempo que manifesta carinho por Nelly, mantém uma relação de superioridade quanto à esta.
Um importante cenário para a trama — a casa do Morro dos Ventos Uivantes — é quase um personagem. Através das descrições de Brontë, que acompanham a sensação de Dean quanto à cada evento, podemos sentir o peso da atmosfera nas passagens tórridas, e a beleza das paisagens nas passagens menos densas.
Os sentimentos são fortes e nítidos. O amor de Heathcliff evolui para uma quase obsessão pela figura de Catherine, e supera barreiras como a da morte, do casamento e da sanidade.
Apesar de pesado e incrivelmente dramático, um livro imperdível.



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