Conversando com a autora Edna Lautert


Uma entrevista com a queridíssima autora Edna Lautert. Com vários livros publicados, Edna é jornalista e diretora geral da revista Business Mercosul, além de ótima poeta, membro da Academia Santo-angelense de Letras, da Associação Brasileira dos Jornalistas e integrante do Conselho editorial do Clic RBS Santo Ângelo. Seu livro de poesias, "Versos Que Te Fiz," estará em nossa lista da promoção "Um dia a 0,00." Edna é um exemplo e inspiração, não deixe de conhecê-la.
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1- O que você acha de blogueiros fanático por livros?
Fantástico. Os livros precisam de pessoas. E quando ele recebe o mesmo valor dado a uma mídia social é realmente gratificante para o escritor.

2- Lendo um romance, vendo um filme, uma novela, gostaria de mudar o final? Citar exemplos?
Sempre. Eu tenho mania de modificar os finais, citar o que eu faria se eu tivesse escrito tal filme ou tal novela. Isso faz parte do crescimento de cada escritor. Por exemplo: uma novela que eu assisti a pouco das 21 horas, aonde vilã e mocinha caem em um precipício – achei aquilo de uma pobreza sem par. Ou eu mataria a mocinha, para criar um impacto e tornar a história mais chocante, ou tornaria o desfecho em relação a elas mais real – com a verdade sendo esclarecida - até em função de que eu achei muito confusa toda a cena.

3- Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
No começo eu só escrevia para os amigos. Depois que mostrava eu guardava – tinha vergonha de mostrar para mais pessoas. Medo de não gostarem do que eu escrevia. Mas sempre sonhei em escrever uma novela de sucesso, que fosse usada por uma emissora de TV. Ainda tenho esse sonho.

4- Além de escrever, o que mais faz?
Sou jornalista. Trabalho com produção de jornais e revistas e assessoria de imprensa e grandes eventos.

5- Música de fundo é indispensável?
Nem sempre – tem vezes que preciso de silêncio total e absoluto. Tem vezes que até o toque do telefone quebra o momento, faz eu perder o rumo – atrapalha mesmo.

6- É notívago ou só cria à luz do dia?
Não. Eu crio quando estou inspirada. Independente de luz ou escuridão, ou de sol ou chuva.

7- O mais difícil: a primeira ou a última frase?
A última – o chamado grande final!

8- O seu primeiro leitor: você, seu gato, um parente, amigo, editor?  Ou convoca a gangue inteira para uma avant-premiére? Minha mãe. Ela não sabia escrever então eu lia para ela. E ela adorava. Hoje em dia sou eu e meu cão mesmo – já que a mãe mora longe e minha filha tem outras prioridades – mas as vezes quando tem tempo eu leio para minha filha. Essa da gangue é uma boa ideia (risos)

9- Quais eram seus passatempos que te levaram a querer contar histórias?
 Quando eu era jovem costumava sentar no gramado do Centro Social Urbano – próximo da quadra de vôlei aonde jogávamos. Minhas duas amigas – que já faleceram, gostavam muito de ouvir os meus poemas novos e as canções que eu compunha. Eu fui compositora – depois poeta e só depois comecei escrever contos – todos eles de forma amadora. Até quando completei 21 anos e passei participar de concursos. E mais tarde os livros.

10- De onde vêm os seus personagens?
são inspirados em pessoas reais ou em fatos? Alguns são totalmente fictícios. Outros eu me inspiro em alguma coisa que acontece no cotidiano.

11- Qual de suas obras/personagens é seu favorito? por quê? o que ele significa para você?
O poema Pegadas eu escrevi quando um namorado que eu tinha foi assassinado – ele tem um valor sentimental. O fantasma do casarão também é baseado em história real, da casa aonde morava com minha mãe quando criança. Mas o meu favorito mesmo é a novela que escrevi e que vou lançar possivelmente ano que vem. Desde que mentalizei ela há alguns anos tem sido minha preferida.

12- Alguns fatos sobre você?
Minha mãe ficou sem nada quando eu tinha 12 anos. E eu fui trabalhar como babá para sustentar a casa. Perdi minha juventude trabalhando e isso me fez uma adulta mais cedo. Quando comecei carreira como jornalista eu tinha acabado de me separar do meu primeiro marido e estava com uma filha de 3 anos. Ganhei um prêmio literário que me levou direto para o jornalismo. Acho que o fato maior que tenho para contar é superação: eu estou sempre superando barreiras, vencendo preconceitos e dificuldades.

13- Curiosidades sobre seus livros?
Meus livros vão evoluindo de acordo com meu estágio cíclico. Já fiz um romance (O Afilhado do Cão), uma seleção de contos curtos (O Fantasma do Casarão), um conto infantil (As Aventuras da Baratinha Lelê) e uma obra de poesia (Os Versos que te Fiz). Agora, quero me dedicar mais ao que eu considero que faço melhor – ficção.

14- Você já tem algum livro novo em mente para ser publicado?
Sim. Dois. Um deles uma novela, que em 2014 ficou entre as 10 primeiras colocadas em um concurso nacional, e que quero lançar em 2016. Ainda, a segunda edição de O Afilhado do Cão, que está na revisão ortográfica. E o outro os bastidores do jornalismo, que venho escrevendo há quatro anos mas ainda não sei quando irei terminar.



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